quinta-feira, 27 de março de 2008

quarta-feira, 19 de março de 2008

Lendas da região Amazônica

região Amazônica sempre foi povoada por mistérios e seres mitológicos. Protetores da floresta ou assombrações que atemorizam os pesadelos dos navegantes, considerável parte destas maravilhosas histórias têm origem na cultura indígena e, em alguns casos, sofreu adaptações de acordo com as culturas que se instalaram na região amazônica. O Portal Amazônia reuniu aqui algumas destas lendas do nosso folclore. divirta-se.
Cobra-grande
A Cobra grande é uma lenda amazônica que fala de uma imensa cobra, também chamada Boiúna, que cresce de forma desmensurada e ameaçadora, abandonando a floresta e passando a habitar a parte profunda dos rios. Ao rastejar pela terra firme, os sulcos que deixa se transformam nos igarapés. Conta a lenda que a cobra-grande pode se transformar em embarcações ou outros seres. Aparece em numerosos contos indígenas. Um deles conta que em uma certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna, deu à luz a duas crianças gêmeas. Uma delas, má, atacava os barcos, naufragando-os. Esta história tornou-se célebre no poema Cobra Norato, de Raul Bopp, sendo encenado inclusive, em teatros de vários países.


Lenda da Lua
A seguinte lenda conta sobre a origem da lua. Manduka namorava sua irmã. Todas as noites ia deitar com ela, mas não mostrava o rosto e nem falava, para não ser identificado. A irmã, tentando descobrir quem era, passou tinta de jenipapo no rosto de Manduka. Manduka lavou o rosto, porém a marca da tinta não saiu. Então ela descobriu quem era. Ficou com vergonha, muito brava e chorou muito. Manduka também ficou com vergonha pois todos passaram a saber o que ele havia feito. Então Manduka subiu numa árvore que ia até o céu. Depois, ele desceu e foi dizer aos Jurunas que ia voltar para a árvore e que não desceria nunca mais. Levou uma cotia pra não se sentir muito só. Aí virou lua. É por isso que a lua tem manchas escuras, por causa do jenipapo que a irmã passou em Manduka. No meio da lua costuma aparecer uma cotia comendo coco. É a outra mancha que a lua tem.

Guaraná
Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar suas vidas. Tupã, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo dando a eles um lindo menino. O tempo passou e o menino cresceu bonito, generoso e querido por todos na aldeia. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo. Certo dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa que atacou e matou o menino. A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que deveriam plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos. Assim foi feito e os índios plantaram os olhinhos da criança. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano.


Iara

A Iara é uma dos mitos mais conhecidos da região amazônica. É uma linda mulher morena, de cabelos negros e olhos castanhos. Exerce grande fascínio nos homens, pois aqueles que a vêem banhar-se nos rios não conseguem resistir aos seus encantos e atiram-se nas águas. Os que assim o faz, nem sempre voltam vivos e os que sobrevivem, voltam assombrados, falando em castelos, séquitos e cortes de encantados. É preciso muita reza e pajelança para tirá-lo do encantamento. Alguns descrevem Iara como tendo uma cintilante estrela na testa, que funciona como chamariz que atrai e hipnotiza os homens. Acredita-se também que ela tem forma de peixe na parte inferior, outros dizem que é apenas um vestido, ou uma espécie de saia, que ela veste por vaidade e para dar a ilusão de ser metade mulher, metade peixe. Em certos locais, dizem que Iara é um boto-fêmea. Ela também encanta os homens e levá-os para o fundo do rio. Em outros lugares dizem ser a própria boiúna (cobra grande).
Leia mais no site:http://portalamazonia.globo.com/modelo_avulso.php?cfg=noticias&mdltpl=lendasamazonia01

terça-feira, 4 de março de 2008

História de pescador

Mineirinho pescava na beira do açude, com sua varinha de bambu. O moço da cidade passando no seu carrão resolve tirar um sarro:
- E aí, Mineirinho! Tá bom de peixe aí?
- Uai, tem uns piau, uns lambari...
- Eu fui pescar lá no Rio Araguaia e peguei um dourado de 30kg, uma pirarara de 100kg e um tucunaré de 50kg..., diz o moço.
Responde o Mineirinho:
- Uai sô! Então o sinhô é qui nem eu!
- Você também é bom pescador?
- Não! Mais sô chegado numa mentira das boas!!!!!!