sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Frio nos Cafundó



Autor desconhecido

“O bar do Pedrinho estava cheio de gente batendo o queixo de frio e tomando conhaque ou cachaça”. Só Zé Luís fingia que era um friozinho à-toa:
- Vocês não conhecem frio. Na roça, depois de Bituruna, é que faz frio mesmo. Meu pai tinha umas terras no Cafundó, um dia eu fui tomar conta dos camaradas que estavam capinando a roça, peguei uma cuia d’água e pendurei no galho de uma árvore... Fiquei olhando os camaradas capinando e, mais tarde, quando me deu sede, fui tomar um gole d’água. Quando cheguei lá, a água tinha congelado e os cupins comeram a cuia, ficou só uma bola de gelo pendurada no galho da árvore!
- o Cafundó é frio mesmo, mas o Patrimônio é mais frio ainda - afirmou Zeca Sandoval, que estava quieto, ouvindo tudo.
- Mais frio do que isso?!
-É. E antigamente era mais frio ainda. Em 1939 fui lá fazer umas cobranças pro meu pai, tava muito frio, fiquei pra dormir na casa de uma comadre. Ela me arrumou uma cama com seis cobertas...
- E daí?
- Daí eu falei pra ela: me arruma uma lamparina que eu não durmo sem ler. Ela não tinha lamparina, trouxe uma vela, e eu fiquei lendo até o sono chegar. Aí, deixei o livro de lado e soprei a vela pra dormir. Continuei soprando e ela não apagava. Aí é que eu levei a mão pra apagar a vela com os dedos e descobri que a chama da vela tava era congelada!”

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Velho e o Burro

Autor Desconhecido

Certa vez quatro rapazes foram ao campo e, por 100 reais, compraram um burro de um velho camponês. O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte. Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:
— Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro acabou de morrer.
— Então devolva-nos o dinheiro!
— Agora não posso, gastei todo ele ontem.
— Então, de qualquer forma, queremos o burro.
— E para que o querem? O que vão fazer com ele?
— Nós vamos rifá-lo.
— Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
— Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro rapazes e lhes perguntou:
— E então, o que aconteceu com o burro?
— Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um; e arrecadamos 1.000 reais.
— E ninguém se queixou?
— Só o ganhador, porém lhe devolvemos os 2 reais, e pronto.
Dizem que os quatro rapazes tornaram-se adultos e fizeram escola na arte da pilantragem. Os nomes deles são bem conhecidos e estão na boca do povo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mineirinhos nas ruas de Sampa

Autor Desconhecido
Dois mineirinhos foram para São Paulo. Logo ficaram deslumbrados com as construções. Olhavam para os prédios, olhavam para o alto, olhavam um para o outro, daí um dizia:
- Éééé, cumpadre...!
E continuavam a passear! Olhavam para os prédios, olhavam para o alto... Até que um diz para o outro:
- Éééé, cumpadre...! Esse pessoar daqui é burro mesmo, né?
- Causdeque, cumpadre?
- Eles constroem esse montão de casa grandona, bem alto pra tentar chegar no céu, mas como num consegue, então colocam essas placas escrito "é dificio"!!! Mais tá na cara qui num vão conseguir, uai...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Flamengo é campeão da Taça Guanabara



http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM794271-7824-N-GOL+DO+FLAMENGO+DIEGO+TARDELLI+FAZ+UM+GOLACO+E+DEIXA+O+FLA+COM+O+TITULO+NA+MAO+AOS,00.html

Nessa terra não dá nada

Autor Desconhecido
Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozinho perdido no interior.
- Essa terra dá mandioca?
- Não, senhora, responde o caipira.
- Dá batata?
- Também não, senhora!
- Dá feijão?
- Nunca deu!
- Arroz?
- De jeito nenhum!
- Milho?
- Nem brincando!
- Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?
- Ah, bão! Se plantar é diferente...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

ACREDITE SE QUIZER!


Historia de caçador - enviada pelo Sr. Joao Pereira de Souza.

Essa historia aconteceu no seringal são Pedro colocação abelhau, no município de Assis Brasil nas décadas de 40, com dois cearenses compadre Zé e compadre Chico, que gostavam muito de caçar.
Um belo dia de domingo os dois saíram para uma caçada com cachorro, e o compadre Chico tinha um galo enjeitado, e lá vai eles saindo de casa para o mato e o galo acompanha, compadre Chico disse e ele logo volta.
Chegando na volta da estrada, os dois cachorros tiram corrida a trás dos porcos(caititus) e comprade Zé mais compadre Chico seguem os cachorros e esquecem do galo que estava junto com eles. Após uma hora e quarenta minutos os cachorros entocam um porco, os dois chegam e matam o porco e os dois compadres procuram sair para a estrada, saindo na estrada ouve se então um canto de galo! Opa! Estamos perto de casa, disse compadre Zé, saíram então nesta direção e o galo cantava sem parar, os dois compadres ficaram impressionados com aquilo ao chegarem onde o galo estava ficaram surpresos com o que viram. O galo tinha entocado sete porcos e já tinha cavado mais de metro ciscando na toca em direção aos caititus.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Vendendo um burrico


O caipira chegou numa cidadezinha do interior com um burrico e tinha uma placa de "tô vendendo" no pescoço do bicho. O fazendeiro que morava na cidade e estava no bar tomando cerveja com uns amigos diz:
- Tô mesmo precisando de um burro. Vou comprar desse caipira aí, mas eu vou comprar pela metade do preço, quer ver só? Eu vou encher a cara dele de cerveja e ele vai me vender pela metade de preço. Assim que o caipira entrou no bar o cara perguntou:
- Tá vendendo o burro?
- Tô sim sinhô.
- E quanto você quer por ele?
- Duzentos contos.
- Tudo bem, depois a gente discute o preço. Aceita uma cerveja?
- Aceito sim sinhô.
E aí tomaram a primeira, depois o cara pergunta:
- Mais uma?
- Mais uma, sim sinhô.
E assim tomaram a segunda, a terceira, até a décima. A certa altura o cara que queria comprar o burro cochichou no ouvido do amigo:
- Tá na hora. Quer ver como eu compro o burro pela metade do preço? E aí se virou para o caipira e perguntou:
- Por quanto mesmo você quer vender o burro?
Mas pra surpresa geral ele diz:
- Num quero mais vendê o burro não sinhô.
- Por que não? Perguntaram todos espantados.
- É que eu só queria vender o burro causa de que eu tava cum uma vontade danada de tomar umas cervejas!!!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Vestigem

O calor na caatinga tava brabo, de rachar. Faltava água nos poços, cheio
de cabeça de boi pelo chão. Ia o Severino numa charrete puxada por um
burrinho velho, o chão parecia uma fornalha.
- Putz! Nunca vi um calor como esse na minha vida! disse o Severino
- Eu também nunca vi! disse o burrinho
- Epa! Nunca ouvi um burro falar... disse o Severino
- Eu também nunca vi! disse a charrete

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Contando vantagem

Autor desconhecido
Dois caipirinhas contavam vantagem, um para o outro:
— Meu pai é danado de grande qui outro dia levantou os braço e bateu as mão nas nuvem.
— E quando ele encostou a mão, num sentiu que tava macio?
— Isso mesmo, tava macio sim !
— Pois é. Era a barriga do meu pai !