sexta-feira, 30 de maio de 2008

Espertinho!!!!!!!!!

Um caipira esperto entra num bar e pede uma pinga. Antes de tomar, ele pergunta se pode trocar por uma coxinha. O dono do bar troca. O caipira devora a coxinha e sai sem pagar, na maior cara de pau. Então o dono do bar grita com ele:
- E aí meu, não vai pagar a coxinha?
E o caipira responde:
- Uái, eu troquei pela pinga!
- Sim, mas o senhor também não pagou a pinga!
E o caipira arremata:
- Uái, eu num bebi! Purquê vô pagá uma coisa que num bebi!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mula zebra

Bento Mariano!! Ô cumpadi Bento!!!!
Era o coroné Justinu berrano feito um cão raivoso e babano di réiva, na frente do portão da casa do cumpadi Bento.
O cumpadi Bento saiu meio assustado e priguntô – Que é,coroné? Que berrera é essa?
- Óia só o que fizerum côa minha mulinha Branca de Neve?! Pintarum ela di zebra. Quero sabê quem foi o fio duma égua que fêiz isso pra minha mulinha.
- Cruiz credo, coroné!!! Mais que judiação, qui mardade! A cuitadinha tá cós zóio triste, parece inté tá perchebeno o que
fizerum cum ela.
- Será que num foi o Zuzinha, cumpadi Bento? O seu rapaizinho é virado no avesso di artero.
- Foi Zuzinha não, coroné Justinu. Faiz uma sumana que o guri tá côa mãe na casa dos avô, lá pras banda do Arraiá do Alevanta Saia. Faiz o siguinte: acabei de chegá da venda do Marcaí e o pessoar tava lá morreno de se ri cum arguma marvadeza qui argum dêis ando fazeno na noite passada. É mió o sinhô priguntá por lá, tá bão?
Lá se foi o coroné, Justinu pra venda do Marcai pra vê si descubria o dono da marvadeza.
Já chegô na frente da venda berrano. Feito cão raivoso. Babano di réiva.
- Quero sabê quem foi o atrevido que fêiz isso pra minha mulinha Branca de Neve. Quero sabê se tem hómi aqui qui é capáiz de dizê qui foi êie!!!
Nisso se alevanta o Tonelada, uns cem quilo de músclo, dentes arvo, branco dos zóio que inté cintila, retinto não ... aquelas coisa:
- Fui ieu, coroné!!! Fui ieu qui pintei a Branca de Neve desse
jeito!!! Vai encará??? O que ocê tá quereno?
E o coroné Justinu abaixô a vóiz, si acarmô e arrespondeu pro Tonelada:
- Não muita cousa, Tonelada. Eu só queria sabê quando ocê vai passá a segunda mão...

Bonzinho blz

Um caipira rico voltava para casa no seu jipe Toyota, quando viu dois homens comendo grama. Parou e perguntou aos dois:
- Pur quê ocêis tão cumeno grama?
Um deles respondeu:
- Nóis semo pobre e num temo dinheiro pra comprá comida!
- Vô ajudá ocêis, uái. Vem cumigo pro meu sitio...
Os dois entraram no jipe e seguiram em frente. No meio do caminho um dos caipiras pobre diz:
- O sinhô é gente boa. Deus lhe pague!
- Qui nada, uái. É qui a grama du meu jardim já tá cum meio metro de artura!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Padre Novo

Em uma cidade pequena, chegou um padre novo e como a igreja tinha uma espécie de brejo ou banhado, em seus fundos, o padre disse ao sacristão :
-- Fui criado na roça e sempre gostei de ter uma horta e por isso vamos fazer uma atrás da igreja.
A horta foi plantada e estava muito bonita, quando,certo dia, veio o sacristão :
-- Sêu padre, uma capivara entrou na horta, amassou, deitou, comeu, revirou, enfim, acabou com tudo !!! ...
-- Não se preocupe. Arranje uma espingarda emprestada (mas não conte para o que é) e deixe que eu armo a mesma e quando a capivara voltar, ela dará jeito na mesma.
Isso feito, a espingarda armada, alguns dias se passaram.
Até que num começo de noite, quando a padre, ao administrar a comunhão aos fiéis, enquanto colocava a hóstia na boca de uma velhinha, ouviu o disparo da espingarda e ao mesmo tempo sussurrou :
-- Morreu, capivara véia ...
A velhinha :
-- Cóf, cóf, cóff (cuspindo a hósta).

Mineiro esperto aceita aposta

O caipira pega um ônibus na capital pra ir para São Paulo. Senta-se ao seu lado um senhor que logo se apresenta e começa a conversar. O caipira é homem de poucas palavras, mas não consegue se desvencilhar de seu vizinho de viagem. Depois de meia hora e muito caso contado, o homem propõe:
- A viagem vai ser longa, o senhor por acaso não que passar o tempo com um joguinho bem simples?
- Pode ser, respondeu o caipira.
- Façamos assim: Você me faz uma pergunta e se eu não souber responder, dou-lhe R$ 10,00. A seguir eu te faço uma. Se você não souber a resposta, você me paga R$ 10,00. Concorda?
- Nem!!!, respondeu o mineiro. O sinhô é mais letrado qui eu. Eu num quero fazê esse jogo não sinhô.
- Então vamos fazer o seguinte. Eu pago R$ 50,00 cada pergunta que eu errar, e você paga R$ 5,00 cada uma que você errar.
- Intão tá bom, respondeu já mais animado o caipira.
- Eu começo, disse o senhor culto.
- Diga-me o nome do escritor Brasileiro que escreveu Casmurro?
- Sei não, doutô.
- Me dê R$ 5,00. A resposta é Machado de Assis. Agora me faça uma pergunta.
- Qual é o animal que sobe escada, sabe nadar, sobe em árvores e anda de cabeça para baixo?
O homem pensou, pensou, e por fim reconheceu:
- Essa eu não sei... respondeu, passando a nota de R$ 50,00 para o caipira, super curioso para saber a resposta. O caipira recebe o dinheiro, guarda na carteira, e continua calado.
- Mas me diga, que animal é esse?
- Também num sei não, moço. Tome aqui seus outros R$ 5,00.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Em Além Pernambuco

Gerinho, mineirinho de uma cidadezinha chamada Além Pernambuco, gabava-se de que nunca precisou chamar um veterinário para cuidar de seus animais. Seu sítio era um primor! Lá, ele criava de tudo um pouco e, de forma empírica, tratava de seus bichos com maestria.

Um dia, numa conversa no bar de Chico Lambari, coroné Paulinho exaltava as qualidades de um de seus filhos, veterinário recém-formado por uma Universidade Federal, o qual havia desenvolvido uma técnica de conversar com todos os animais. Assim, ele ficava sabendo o que o pobre do animal estava sentindo e, então, o medicava de forma correta, curando-o com grande eficiência.

Ao ouvir isso, Gerinho não acreditou e ainda desdenhou dos dotes do jovem doutor para espanto de todos e revolta do coroné.

Para provar que o seu filho realmente conversava com os animais, coroné Paulinho ficou de levá-lo ao sítio de Gerinho, no dia seguinte, para que o mesmo mostrasse sua técnica e o fizesse engolir suas palavras.

No dia seguinte chegaram ao sítio e Gerinho, incrédulo, saiu caminhando com eles para ver se realmente aquilo que coroné Paulinho dissera, era verdade.

Logo, viram o cavalo de sela de Gerinho pastando. O Dr pediu que ficassem esperando e foi até ele. Relinchos daqui, relinchos dali, o jovem voltou e disse:

- Gerinho, lamento informar, mas o seu cavalo não está muito satisfeito com você, não! Ele reclamou que só come pasto, que você tem usado a espora sem dó nem piedade, há muito tempo não ganha um pouco de sal, a cocheira tem goteiras, etc, etc...

Gerinho olhou meio desconfiado para o jovem, mas não comentou nada.

Mais adiante, encontraram uma vaca leiteira pastando. O Dr novamente pediu que o aguardassem e foi até ela. Muge daqui, muge dali, logo, ele estava de volta dizendo:

- Gerinho, a vaca também reclamou de você. Disse que você só lhe dá pasto, que a ameaçou de mandá-la para o matadouro quando a produção de leite caiu, que você tem apertado-lhe as tetas em demasia, que há muito tempo não sabe qual é o gosto de sal, etc, etc...

Gerinho olhou meio desconfiado para o jovem, mas não comentou nada.

Continuaram a andar e encontraram um cachorro deitado na sombra de uma mangueira. Novamente, o Dr foi até lá conversar...

Latidos daqui, latidos dali, e logo o Dr retornou e foi dizendo:

- Gerinho, estou meio que decepcionado. O seu cachorro reclamou de muitos dias presos, diretos na coleira. A comida, ele diz que são apenas restos, nem um pedacinho de carne. Ração, então, nem pensar. Ossos, ele só come de galinha, sem falar nas surras que de vez em quando você lhe tem aplicado...

Gerinho olhou meio desconfiado para o jovem, mas, novamente, nada comentou.

Continuaram a andar e, mais à frente, lá estava uma cabra pastando. Mais uma vez, o Dr pediu que o esperassem...

Desta vez, Gerinho se antecipou e foi logo dizendo ao jovem Dr:

- Dotô, muito cuidado com essa cabra, viu? Desde piquititinha, de bem novinha, ela sempre foi muito mentirosa!...

Mineirinho caçador de onça


O fazendeiro estava pagando R$ 300 para quem conseguisse pegar a onça que estava comendo os bezerros da fazenda. Apresentou-se o compadre, pobre, necessitado, e foi se oferecendo pro serviço. Magrinho, pés no chão, chapéu e cigarro de palha, lá foi ele mata adentro, levando na mão a foice de roçar, e na cintura a garrucha de dois canos. Certa hora deu de cara com a pintada. Estava muito perto para que ele pudesse planejar o ataque. Quando a “marvada” partiu em sua direção, largou de seus apetrechos e danou-se a correr. E a onça atrás... O fazendeiro estava sentado na varanda aguardando o cair da tarde, quando vê o “cumpadre” chegar correndo sendo perseguido pelo felino. Por sorte, na hora que a onça dá o bote, ele tropeça numa pedra e cai. A onça voou por cima e caiu no terreiro, bem em frente à porta do fazendeiro. Aí o mineirinho caçador de onça gritou:
- Sigura essa aí, “cumpadre”, que eu vô buscá mais outra!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Mineirinho Pescador

Estou de volta e trago uma lorata de primeira, só não sei te dizere de quem é a autoria:



O mineiro tava pescando de cima da ponte. o rio era um retão só. Ele jogou o anzol e deixou a linha correr. de repente! Uma puxada. Fisgou o bicho. começou a enrolar a carretilha. a vara não agüentou. aí começou a puxar pela linha, mas o bicho não arredava um metro sequer. Juntaram vários homens e fizeram força, nada! Nisso ia passando um trator e aí ele amarrou a linha nele e mandou puxar. Sabe o que aconteceu. O peixe era tão grande que entortou o rio, mas não saiu!